Novas diretrizes publicadas em dezembro, no Reino Unido, pelo Instituto Nacional
de Saúde e Assistência (NICE, na sigla em inglês), recomendam que mulheres com
gravidez de baixo risco sejam incentivadas a realizarem seus partos fora do
hospital. Segundo o Serviço de Saúde (NHS) daquele país, isso resultaria em
quase metade das futuras mães tendo seus filhos longe das salas de parto
convencionais.
As mudanças foram motivadas pelas constatações de que mulheres assistidas por
enfermeiras obstétricas, durante o trabalho de parto, têm menos chances de ser
submetidas a intervenções médicas, como episiotomia e uso de fórceps. Além
disso, ao não sofrerem intervenções cirúrgicas, as mães com gravidez de baixo
risco têm um parto mais barato, saudável e que as deixam no controle da
situação.
As novas recomendações incluem uma série de questões, que abrangem o
atendimento de mulheres e seus bebês durante o parto e imediatamente após o
nascimento. Além de incluir a clara possibilidade de escolha das gestantes sobre
os locais de parto (hospitais, casas de parto vinculadas a hospitais, casas de
parto da comunidade e residência da grávida), outra diretriz aponta para os
benefícios para o clampeamento tardio do cordão umbilical. Especialistas do NHS
aconselham que as parteiras não cortem o cordão no primeiro minuto de vida do
bebê, podendo estender este momento até cinco minutos após seu nascimento. A
medida, de acordo com diversas pesquisas, pode diminuir o risco de anemia no
bebê.
Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0
Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2014/12/reino-unido-recomenda-que-gravidas-de-baixo-risco-evitem-parto-em
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